quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Nem toda a armadura que um rei lhe dá é feita para você
Nem todo o reino que um rei constrói será o limite do seu
Nem toda espada que o rei lhe entrega poderá empunhar
Nem todo o prêmio que conquista poderá erguer
Nem toda a unção que recebe será para reinar hoje
Nem toda a paixão que sente poderá ser vivida
Nem todos os seus esforços serão reconhecidos
Nem todos os que você ama irão lhe compreender
Nem todos os seus amigos viverão para sempre
Nem todos os reis da corte deixam de ser solitários
Nem todas as mãos que reinam construirão templos

Nem todos os que fracassam deixam de ser valentes
Nem todo o homem de caverna deixa de ver o sol
Nem todas as fundas medíocres deixam de ser armas
Nem todos os gigantes são invencíveis
Nem todos os cânticos serão de lamento
Nem todos os coxos deixarão de ser príncipes
Nem todos os reinos deixam de ser eternos